Arterite de células gigantes ou arterite temporal

Caracterizada por inflamação crônica inespecífica aliada às lesões granulomatosas, e de células gigantes, em forma de panarterite, nos vasos de médio e grande calibre.
Atinge carótida e seus ramos e subclávia
Pessoas com mais de 50 anos.
Mulheres 3:1
Quando atinge artéria temporal é chamada de doença de Horton

Clínica:
Cefaléia quase sempre temporal, unilateral é o principal sintoma.
No acometimento da temporal – artéria rígida, com intumescimento local, dor, hipertermia, rubor, sem pulsação.
Claudicação da mandíbula, quase 50% dos casos
Cegueira é o mais grave, pela oclusão da artéria oftálmica e ciliar posterior
Pode ocorrer: diplopia, amaurose fugaz, oftalmoparesia, distúrbios pupilares, irite...
Podem ocorrer lesões isquêmicas periféricas, fenômeno de Raynaud, raramente comprometimento aórtico, renal, cardiaco e nervoso.
Hipersensibilidade do coro cabeludo
Associada a Polimialgia Reumática.

Exames:
Aumento de VHS
Anemia hipocrômica
Aumento de fosfatase alcalina
Biópsia da artéria temporal é fundamental.

Anatomopatológico:
Panarterite necrotizante com granulomas, células gigantes e infiltrado de linfócitos e fibroblastos, com necrose da camada média das pequenas e médias artérias.

Tratamento:
Altas doses de predinisona (80 – 100 ou mais mg/dia), usar por no máximo
2 anos. Se iniciar corticóide até 3h dos sintomas oftálmicos pode reverter à cegueira.
Ciclofosfamidas, nos casos rebeldes
Manutenção se necessária, pequenas doses de corticóide ou AINES.

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